EUA
Diário Económico
21/10/09 20:20
Os salários dos gestores vão estar em discussão na Cimeira de Pittsburgh.
A administração Obama vai intervir nos próximos dias nos rendimentos dos executivos de topo das empresas que receberam dinheiro público durante o pico da crise financeira.
Segundo avança a CNBC, que cita uma fonte envolvida no processo, as medidas serão anunciadas nos próximos dias pelo Tesouro norte-americano e visam os gigantes de Wall Street que mais precisaram do Estado para sobreviver à crise: Citigroup, Bank of America, AIG, General Motors e Chrysler.
Diz a mesma fonte que os 25 executivos melhor remunerados destas empresas vão ver os seus rendimentos reduzidos, em média, em 50% face ao valor auferido na totalidade de 2008.
Outra das exigências da administração Obama é que, ao contrário do que é prática habitual, os executivos ligados à gestão de produtos financeiros não recebam remuneração adicional sob a forma de acções ou 'stock options'.
As medidas prometem reacender o debate sobre os bónus dos gestores, sendo já conhecidos os argumentos de um e do outro lado. O poder político, nomeadamente o europeu, tem pressionado no sentido de controlar e fixar mesmo limites a esses rendimentos. Do outro lado, os responsáveis empresariais sublinham quase sempre que o talento tem de ser bem pago.
Este será, justamente, um dos temas em cima da mesa da Cimeira do G20 marcada para este fim-de-semana, em Pittsburgh.
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